O descarte de medicamentos que passaram da validade ou que estão em desuso, não pode ser feito em lixeiras dentro de casa, nas ruas, condomínios, lixo comum, caçambas, ou seja, em nenhum local, que coloca a população e o meio ambiente em risco.

O alerta é dos alunos do 2º semestre do Curso de Tecnologia em Radiologia da Faculdade de Tecnologia em Saúde de Ribeirão Preto – FATESA, que foram a campo e se muniram de conhecimentos importantes, que estão sendo repassados, não só para os colegas de sala, como também para a população.

Esse é um trabalho referente as ATIVIDADES CURRICULARES EXTENSIONISTAS (ACE), explicou a Profa. Dra. América Scopinho, coordenadora do Curso Superior de Tecnologia em Radiologia da Instituição. Essa modalidade educativa, atende a resolução do Ministério da Educação (MEC), que tornou obrigatória essa disciplina em todos os cursos de graduação, porém uma disciplina de muita relevância, que tem o objetivo de levar o conhecimento que os alunos recebem na faculdade, além dos bancos universitários”, disse. Uma forma aplicar a experiência obtida na Faculdade, para a população, em geral e conscientizá – la sobre ações como essas”, concluiu.

Esses trabalhos dessa natureza, também estão presentes na área de estética e dentre outras da Instituição e fazem parte de um conjunto de atividades planejadas, com a finalidade  de desenvolver habilidades e competências previstas no currículo, nas quais os estudantes são protagonistas na organização, execução e avaliação da ação, realizadas ao longo do curso adquirindo dessa forma conhecimento e condições de passar o que aprenderam a diante.

No caso do trabalho sobre o descarte correto de medicamentos, as explicações aconteceram durante o FATESACAST – Vídeo Cast da FATESA, onde os integrantes demonstraram os malefícios do descarte incorreto.

“Quando descartados em lixo comum, no vaso sanitário, caçambas e outras formas e locais incorretos, os medicamentos podem se acumular nos aterros sanitários, atingir os lençóis freáticos, além de comprometer severamente o meio ambiente, rios, etc”, disseram os participantes do episódio,  Daniela Duarte da Silva, Marcíleide Maria da Silva,

Rosana Batista Venancio Silva, e Danilo Cristiano do Nascimento.

 "Na verdade, os serviços  básicos de saneamento, não estão preparados para tratar esses produtos químicos", o que causa um grande transtorno ambiental”, afirmaram.  

O correto é entregar os medicamentos em uma unidade de saúde ir a uma farmácia próxima de casa, que faz o recolhimento desses produtos para descarte, para que o produto seja descartado adequadamente”, explicaram ao longo da apresentação.

Ao longo do trabalho eles saíram as ruas para conscientizar a população, conversaram com farmacêuticos e profissionais da saúde, entregaram panfletos e entenderam a importância de se descartar todo e qualquer medicamento vencido ou em desuso da maneira que deve ser.

"Ao arrumar a casa, separe os medicamentos que não serão mais usados e os que estão vencidos e procure um estabelecimento de saúde, uma farmácia, que tenham dentro do programa de gerenciamento de resíduos, o fluxo de descarte desses remédios parceiros qualificados", orientaram. Nunca descarte a nenhuma medicação de qualquer jeito, as suspensões em pias e vasos sanitários, os perfurantes, como seringas de insulina, por exemplo sem uma proteção. No casos dos perfurantes, sempre recorrer as embalagens de garrafa pet, amaciante, para que o profissional que tiver contato não se contamine”, alertaram.

 Outras observações importantes também foram elencadas e podem ser conferidas no FATESACAST. Clique na imagem abaixo e assista! 

 

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