Blog

Câncer de Mama na visão do Prof. Dr. Carlos Cesar Montezino da FATESA; Ultrassom é um grande aliado da Mamografia

De olho na mama com exame de mamografia e complemento da US 

Embora seja um assunto delicado, falar claramente sobre o câncer de mama pode ajudar a desmistificar mitos, pontuar as verdades e dessa forma, disseminar conhecimento e diminuir os temores relacionados à doença. É o que diz o Mastologista, Ginecologista e Ultrassonografista da FATESA - Faculdade de Tecnologia em Saúde,  Prof. Dr. Carlos César Montezino. “A informação é muito importante, porque em termos de dados sabemos que, um em cada três casos de câncer de mama pode ser curado, se for descoberto logo no início”, o que nos faz refletir sobre a grande valia dos cuidados com a saúde mamária e realização de exames de mamografia com o complemento do ultrassom, que contribuem para o rastreamento e salvam vidas”, diz.

Ainda segundo o mastologista, muitas pessoas, por medo ou desinformação e até mesmo com crenças, de que isso não acontecerá com elas, evitam o assunto e acabam atrasando o diagnóstico. “É necessário desfazer crenças constituídas sobre o câncer de mama, para que a doença deixe de ser generalizada como algo fatal, em todos os estágios, o que leva a pessoa a um pensamento errôneo. O câncer de mama tem cura, desde que diagnosticado precocemente e para isso é preciso que os exames sejam feitos para que a paciente tenha a chance de rastrear e investigar qualquer tipo de sinal, alterações na mama, entre outras suspeitas, com antecedência”, enfatiza.  A cura é em torno de 95%”, lembrou.

Detectá-los precocemente traz melhores resultados no tratamento e ajuda a reduzir a mortalidade

                                       

                 Prof. Dr. Carlos César Montezino Nogueira - Curso Ultrassonografia em Biópsia de Mama 

                                                                                  Outubro Rosa – História

                                             

O movimento internacional de conscientização para a detecção precoce do câncer de mama, Outubro Rosa, foi criado no início da década de 1990, quando o símbolo da prevenção ao câncer de mama — o laço cor-de-rosa — foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York (EUA) e, desde então, promovida anualmente.

O período é celebrado no Brasil e no exterior com o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização sobre o câncer de mama, a fim de contribuir para a redução da incidência e da mortalidade pela doença.

A finalidade do Outubro Rosa 2023, não foge aos demais anos;  é divulgar informações sobre o câncer de mama e fortalecer as recomendações do Ministério da Saúde para prevenção, diagnóstico precoce e rastreamento da doença.

Falando sobre o câncer de mama

O câncer de mama é o tipo que mais acomete mulheres em todo o mundo, tanto em países em desenvolvimento quanto em países desenvolvidos.

Os principais sinais e sintomas suspeitos de câncer de mama são: caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas).

 

Fatores de risco

Não há uma causa única para o câncer de mama. Diversos fatores estão relacionados ao desenvolvimento da doença entre as mulheres, como: envelhecimento, determinantes relacionados à vida reprodutiva da mulher, histórico familiar de câncer de mama, consumo de álcool, excesso de peso, atividade física insuficiente e exposição à radiação ionizante.

 Os principais fatores são:

Comportamentais/Ambientais

  • Obesidade e sobrepeso, após a menopausa
  • Atividade física insuficiente (menos de 150 minutos de atividade física moderada por semana)
  • Consumo de bebida alcoólica
  • Exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X, tomografia computadorizada, mamografia etc.)
  • História de tratamento prévio com radioterapia no tórax

Aspectos da vida reprodutiva/hormonais

  • Primeira menstruação (menarca) antes de 12 anos
  • Não ter filhos
  • Primeira gravidez após os 30 anos
  • Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos
  • Uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona)
  • Ter feito terapia de reposição hormonal (estrogênio-progesterona), principalmente por mais de cinco anos
  •  

Hereditários/Genéticos

  • Histórico familiar de câncer de ovário; de câncer de mama em mulheres, principalmente antes dos 50 anos; e caso de câncer de mama em homem
  • Alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.

A mulher que possui esses fatores genéticos tem risco elevado para câncer de mama.

Exames:

A mamografia é o exame de rastreamento recomendado para mulheres a partir dos 40 anos, que ajuda a detectar tumores mamários antes que se tornem palpáveis

Fonte:

SBM, CBR, FEBRASGO

 

A Ultrassonografia é uma grande aliada no rastreamento do cãncer de mama. 

 

Cura – Acima de 95%

Quando o câncer de mama é diagnosticado em estágios iniciais, as chances de cura são significamente maiores, podendo superar 95%.

Fonte: FEMAMA

De olho nas mamas:  Para Sandra Tissiano Marmorato, o tratamento veio em tempo graças a uma ultrassonografia 

A musicoterapeuta e atleta, Sandra Tissiano Marmorato, (que nos autorizou transcrever o depoimento, hoje com 54 anos, conta que o câncer chegou por meio de um exame de ultrassonografia. “Bateu em minha porta, há 08 anos atrás. Fiz uma mamografia que nada acusou, mas como a médica também solicitou a ultrassonografia, eu fiz e o diagnóstico veio daí, do ultrassom que eu fiz, seguido de uma biópsia”, disse. Pedi pra uma amiga abrir o resultado da biópsia, soube do que se passava e voltei ao médico com o resultado. Durante a conversa do que faríamos ele me disse que eu poderia retirar o quadrante do seio, porém optei por retirar a mama toda e já implantar a prótese no mesmo dia da cirurgia.

 

                           

                          Sandra Tissiano Marmorato: Descobriu o câncer de mama por meio da Ultrassonografia 

Mas foi um momento que eu pensava nos meus filhos, na minha vida, porém, tive uma força interior muito grande, e tudo deu certo”, disse. Fiz o tratamento corretamente, ainda tomo tamoxifeno, mas tenho uma vida normal, corro 10 quilômetros diariamente, faço outros tipos de atividade física e está tudo bem. Também busco informar as pessoas sobre isso e me sinto uma informante preparada para ajudar a quem precisa”. O que eu digo é que os exames de rotina são indispensáveis. Não podemos deixar de fazer os exames.  O câncer de mama não é um atestado de óbito, quando descoberto com antecedência e cuidar – se é fundamental”, finalizou.

 

A FATESA  tem uma prestação de serviço de filantropia onde já realizou mais de 1 milhão de exames de Ultrassonografia. 

Em relação ao câncer de mama,  atende o paciente com Biópsia Percutânea de Fragmentos Guiada por USG

No Período: janeiro de 2010 a outubro de 2022 contabilizou  um total de 1405 procedimentos realizados 

Dos 100% dos atendimentos; 

91% - apontamentos sem lesões

e 9% apontamentos de lesões com perspectivas de QT primária

" Esse atendimento filantrópico é oferecido por meio do nosso curso de ultrassonografia em biopsia de mama, onde orientamos o paciente sobre o próximo passo, em caso do resultado ser positivo, para que o tratamento ocorra o mais rápido possível", disse o Prof. Dr. Fernando Marum Mauad, médico e diretor acadêmico da FATESA. 

 

https://www.fatesa.edu.br/cursos/ultrassonografia-em-biopsia-de-mama/

Envie seu comentário

Comentários

Nenhum comentário.